O futebol português não está só a exportar jogadores consagrados. Também há jovens que procuram construir o futuro fora das nossas fronteiras, caso de Luís Miguel Afonso Fernandes. Quem? Por esse nome poucos o identificariam, mas se for por Pizzi torna-se tudo mais fácil, para mais quando agora joga no Atlético Madrid.
Sendo português, tem nome estrangeiro porquê? É para ser reconhecido mais depressa?
- Quando era miúdo ofereceram-me uma camisola do Pizzi, que estava no Barcelona, e vestia-a sempre quando jogava com os meus amigos em Bragança. A partir dessa altura começaram a tratar-me assim e como é um nome de que gosto muito... irei usá-lo até ao final da minha carreira.
Confirma que está em Madrid na condição de emprestado?
- Mas só até final da época, altura em que o Atlético poderá exercer a opção de compra [o jogador não quis dizer o valor, mas sabe-se que a cláusula de aquisição está fixada em 15 milhões de euros].
O que é que prevê?
- Tudo depende do que fizer, das oportunidades de actuar que surgirem e da forma que as souber aproveitar. O meu objectivo é jogar o mais possível e conseguir impor-me para poder continuar aqui.
Até agora, como tem sido?
- No geral, bastante bem. A adaptação tem sido boa, toda a gente me tem ajudado bastante - direcção, equipa técnica e os meus colegas, especialmente, claro, portugueses e brasileiros.
Está a ser para mim uma óptima experiência. Pouco a pouco vou entrando na rotina da equipa e a conhecer melhor o campeonato espanhol. Espero que tudo continue assim.
Será difícil vingar no Atlético Madrid?
- Não estou à espera de facilidades. A concorrência é muito grande. Há grandes jogadores. Na minha posição actuam Salvio e Reyes, mas com trabalho e dedicação espero convencer quem manda de que pode haver lugar para mim neste grupo.
Fonte: A Bola
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