Pizzi já não é jogador do Sp. Braga. A entrada em cena do fundo de Jorge Mendes colocou um ponto final na novela em torno do extremo, depois da compra dos direitos económicos de Pizzi. Trata-se do ‘Quality Sports Investment’, criado pelo antigo director desportivo do Manchester United e do Chelsea, Peter Kenyon, cujo consultor é Jorge Mendes, agente que representa o jogador.
Para além de ser a solução mais aliciante para o futuro desportivo de Pizzi, em termos monetários a entrada do fundo de Jorge Mendes no negócio permite ao Sp. Braga o tal encaixe milionário de 15 milhões de euros, valor que António Salvador sempre colocou em cima da mesa como o mais justo para a valia do jovem craque.
Aliás, foi o próprio presidente António Salvador que desvendou um pouco do véu sobre o caso de Pizzi, ontem, à conversa informal com os jornalistas no regresso do plantel arsenalista aos trabalhos, treino que fez questão de seguiu de perto.
O dirigente da SAD arsenalista admitiu que o extremo pode ter sido vendido, uma vez que não se apresentou em Braga no início da época, nem integra os trabalhos com José Peseiro.
Apesar de não ter confirmado a venda, Salvador não se mostrou preocupado com o negócio, dadas as boas relações institucionais com o agente Jorge Mendes. Quanto aos valores, o presidente diz que os sócios terão de esperar pelo próximo relatório e contas da SAD arsenalista, altura em que será revelada a verba que entrará nos cofres do Sp. Braga com a transacção de Pizzi.
O extremo tinha mais um ano de ligação ao clube bracarense e, apesar de o futuro ainda não estar acertado, já se sabe que não continuará no Atlético de Madrid. Com a venda dos direitos ao fundo, Pizzi é colocado por Jorge Mendes na montra espanhola, sendo que o Deportivo da Corunha e o Saragoça surgem na linha da frente como destinos mais prováveis.
“Ainda não sei o meu futuro. Há interesse de vários clubes, do Corunha e Saragoça, mas o Sp. Braga é ainda uma hipótese. Estamos a analisar e esta semana tudo ficará resolvido”, explicou Pizzi ao ‘Correio do Minho’.
Fonte: Correio do Minho
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