Boa notícia na Mata Real: pouco muda relativamente à época anterior. A justa vitória sobre o Deportivo reflete a programação atempada, lúcida e organizada feita pelos «castores». Nesta fase da pré-época, de resto, já poucas dúvidas existem sobre o onze-base do conjunto. Paulo Fonseca tem o trabalho bem encaminhado.
Antunes e Paolo Hurtado foram os únicos reforços lançados desde o início. O primeiro, lateral esquerdo, nem sequer é uma cara desconhecida. Fresco, confiante, subiu imensas vezes pelo corredor esquerdo e assustou Aranzubia com um remate que rasou o travessão. O peruano mostrou ter um pique fantástico e sabedoria no tratamento da bola. É um valor interessante.
A maior surpresa, no entanto, talvez seja Cícero. O ponta-de-lança tem estado numa espécie de hibernação, foi cedido na época transata ao Moreirense e voltou com vontade de justificar os elogios recebidos no início da carreira. Fez o 1-0 aos 38 minutos, a passe de Vítor, e deu trabalho que chegue a Roderick.
Por falar em Vítor, vale a pena realçar o tremendo golo do centrocampista. Na marcação de um livre direto fez o 2-0 e vincou a candidatura fortíssima à titularidade. Uma das virtudes do Paços de Ferreira, de resto, reside no meio-campo. André Leão e Luiz Carlos são as restantes peças de uma estrutura fiável e funcional.
O Paços de Ferreira controlou a partida muito bem, teve períodos de incontestável supremacia e só na fase de descompressão permitiu a reação galega. Esta fase coincidiu com o lançamento dos restantes reforços pacenses.
Tiago Valente encaixou bem na defesa ao lado de Ricardo,Jaime Poulson é uma carraça no lugar de ponta-de-lança eUillian um médio brasileiro a precisar de ritmo e dinâmica para ombrear com os concorrentes diretos.
Contas feitas, o Paços tem tudo para fazer uma temporada tranquila na metade superior da tabela.
Fonte: Mais Futebol
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