"Temos que ser mais fortes no Riazor"

"Com os adeptos que temos, com este público maravilhoso, temos que ser mais fortes e não deixar escapar mais pontos", disse.

O português Luis Miguel Afonso Fernandes 'Pizzi', médio do Deportivo, afirmou que a equipa da Corunha não pode permitir-se ao luxo de perder mais pontos no Riazor, onde recebe amanhã (hoje) o Betis e onde conseguiu as suas únicas vitórias.

"Temos que ser mais fortes no Riazor. Com os adeptos que temos, com este público maravilhoso, temos que ser mais fortes e não deixar escapar mais pontos. Estamos com muita vontade de ganhar, fazer as coisas bem e dar uma alegria aos adeptos", manifestou na sua comparência junto dos jornalistas.

Pizzi destacou que o apoio de uns adeptos que "nunca se rendem" lhes dá "uma confiança extra" que devem aproveitar para ganhar os seguintes jogos e "ajudar o clube" na difícil situação desportiva e econômica que atravessa e da qual os jogadores se tentam afastar no campo.

Falou da situação do clube.

"A situação que o clube atravessa não nos pode afetar. Sabemos que é complicado, que ninguém gosta, a nós muito menos, mas não nos pode afetar nos jogos do clube que representamos, pela sua história. Tentamos esquecer isso o mais possível e fazer as coisas bem em campo", comentou.

No terreno de jogo terão de enfrentar um rival que, apontou, "Está muito bem na Liga e que vem de ganhar ao Real Madrid", mas "a vontade" do Deportivo deve servir para "fazer um bom empate" como o da semana passada frente ao Athletic de Bilbao (1-1) em San Mamés. "Nem todas as equipas ganham ao Real Madrid, é complicado e o Bétis jogou muito bem, defendeu muito bem, saiu muito bem no contra-ataque, com os jogadores muito rápidos, bem com a moral muito alta mas o Getafe também vinha de ganhar em Madrid e empatamos e tivemos oportunidades de ganhar", recordou o médio cedido pelo Atlético de Madrid.

A nível pessoal, Pizzi reconheceu que as criticas que recebeu pela sua pouca ajuda defensiva ajudaram-nos a melhorar e a ajudar mais os companheiros no trabalho defensivo. "Ao principio os adeptos e os jornalistas falaram que não baixava no campo e claro que aprendi com os meus erros. O treinador corrigiu-me isso, mas creio que tenho que melhorar mais. Sabemos que temos que defender e ajudar-nos uns aos outros, que estamos numa liga competitiva, que todos os rivais são bons e com qualidade e que se um não baixa no campo isso complica", fundamentou.

Fonte: Marca