Frisam que não há xenofobia para os portugueses e aguardam um Real a pensar no Barcelona.
Nove em dez. A amostra não é gigante nem permite conclusões definitivas, mas dá para ter uma ideia geral do que pensam os adeptos do Deportivo da Corunha sobre o lote de portugueses que, esta temporada, veste as cores do clube.
Se Bruno Gama e Diogo Salomão, por exemplo, escapam incólumes às mordazes opiniões dos adeptos locais em dia de jogo grande com o Real Madrid, a desilusão, por estes lados, tem um nome: Nelson Oliveira.
De facto, entre os dez adeptos que entrevistámos, escolhidos ao acaso junto ao Estádio Riazor, apenas um dá o benefício da dúvida ao avançado português. Esteban acredita que algo se passará: «O Domingos quando chegou apostou nele e depois deixou-o logo de fora outra vez. O Fernando Vazquez já nem pegou nele. Acho que algo se passa e não é falta de qualidade.»
Aliás, as críticas às performances do avançado emprestado pelo Benfica centram-me mais nas expectativas que foram criadas do que no seu real valor este ano. «Esperávamos muito mais», assume José Luís. «Penso que não se adaptou ao clube», continua.
Jonathan Muñia, outro dos adeptos do Deportivo que passeava junto ao Riazor, vai mais longe: «O problema é mesmo a falta de entrega. Está muito mal. Não luta, não mostra vontade.»
Por isso, todos garantem que o problema dos adeptos, que os levou recentemente a interromper um treino da equipa ainda durante a era Domingos Paciência, está longe de ser com os portugueses. «Não é racismo, nem xenofobia», garante José Luís. Já Esteban diz que há, de facto, jogadores que não estão focados na equipa e esse problema afeta o rendimento. Mas não apenas lusitanos.
«Mas o Pizzi é um deles», atira. «Penso que não está nada compenetrado. Veio para aqui com a ideia de rodar na Liga espanhola. Vai ser muito bom jogador, não tenho dúvidas, mas não está focado», insiste. Carlos González deixa uma dica, em tom de brincadeira: «Era preciso uma bola para ele e outra para o resto da equipa.»
Pizzi o rei nas vendas de camisolas
Opinião contrária tem Carlos González que destaca o português entre os melhores da legião lusa. «Ele, o Bruno Gama e o Diogo Salomão. O Salomão tem que ter mais minutos», remata. Uma crítica já familiar de outras andanças, aliás.
Curiosamente, uma visita à loja do clube junto ao Riazor mostra apenas uma camisola de um jogador português: Nelson Oliveira. A funcionária esclarece que não quer dizer que seja o que se vende mais. «O mais procurado é o Pizzi», diz. Um jogador que divide opiniões, em suma.
No bar da Peña oficial do Deportivo escutamos mais algumas opiniões. Todas semelhantes. «Nelson Oliveira tem de dar mais». «Precisávamos de três ou quatro como o Bruno Gama». Opiniões para todos os gostos. Afinal, ser treinador de bancada está longe de ser exclusivo lusitano.
E o jogo de mais logo? A esperança não é muita mas existe. A opinião é consensual: «Um bom resultado vai galvanizar a equipa». Jonathan Munia já prevê que a manutenção chegue no último minuto da última jornada. Talvez com golo português.
Esteban deixa a dica que serve de remate: «O Real Madrid deverá entrar a pensar no Barcelona e as nossas hipóteses são essas. Mas eles têm o Cristiano Ronaldo e ele decide um jogo quando menos se espera.»
Se Bruno Gama e Diogo Salomão, por exemplo, escapam incólumes às mordazes opiniões dos adeptos locais em dia de jogo grande com o Real Madrid, a desilusão, por estes lados, tem um nome: Nelson Oliveira.
De facto, entre os dez adeptos que entrevistámos, escolhidos ao acaso junto ao Estádio Riazor, apenas um dá o benefício da dúvida ao avançado português. Esteban acredita que algo se passará: «O Domingos quando chegou apostou nele e depois deixou-o logo de fora outra vez. O Fernando Vazquez já nem pegou nele. Acho que algo se passa e não é falta de qualidade.»
Aliás, as críticas às performances do avançado emprestado pelo Benfica centram-me mais nas expectativas que foram criadas do que no seu real valor este ano. «Esperávamos muito mais», assume José Luís. «Penso que não se adaptou ao clube», continua.
Jonathan Muñia, outro dos adeptos do Deportivo que passeava junto ao Riazor, vai mais longe: «O problema é mesmo a falta de entrega. Está muito mal. Não luta, não mostra vontade.»
Por isso, todos garantem que o problema dos adeptos, que os levou recentemente a interromper um treino da equipa ainda durante a era Domingos Paciência, está longe de ser com os portugueses. «Não é racismo, nem xenofobia», garante José Luís. Já Esteban diz que há, de facto, jogadores que não estão focados na equipa e esse problema afeta o rendimento. Mas não apenas lusitanos.
«Mas o Pizzi é um deles», atira. «Penso que não está nada compenetrado. Veio para aqui com a ideia de rodar na Liga espanhola. Vai ser muito bom jogador, não tenho dúvidas, mas não está focado», insiste. Carlos González deixa uma dica, em tom de brincadeira: «Era preciso uma bola para ele e outra para o resto da equipa.»
Pizzi o rei nas vendas de camisolas
Opinião contrária tem Carlos González que destaca o português entre os melhores da legião lusa. «Ele, o Bruno Gama e o Diogo Salomão. O Salomão tem que ter mais minutos», remata. Uma crítica já familiar de outras andanças, aliás.
Curiosamente, uma visita à loja do clube junto ao Riazor mostra apenas uma camisola de um jogador português: Nelson Oliveira. A funcionária esclarece que não quer dizer que seja o que se vende mais. «O mais procurado é o Pizzi», diz. Um jogador que divide opiniões, em suma.
No bar da Peña oficial do Deportivo escutamos mais algumas opiniões. Todas semelhantes. «Nelson Oliveira tem de dar mais». «Precisávamos de três ou quatro como o Bruno Gama». Opiniões para todos os gostos. Afinal, ser treinador de bancada está longe de ser exclusivo lusitano.
E o jogo de mais logo? A esperança não é muita mas existe. A opinião é consensual: «Um bom resultado vai galvanizar a equipa». Jonathan Munia já prevê que a manutenção chegue no último minuto da última jornada. Talvez com golo português.
Esteban deixa a dica que serve de remate: «O Real Madrid deverá entrar a pensar no Barcelona e as nossas hipóteses são essas. Mas eles têm o Cristiano Ronaldo e ele decide um jogo quando menos se espera.»
Fonte: Mais Futebol
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