O português Luis Miguel Afonso Fernandes "Pizzi", médio do Deportivo, defendeu os seus compatriotas do Real Madrid, Cristiano Ronaldo e José Mourinho, os que enfrentará amanhã em Riazor e dos quais disse que "não são pessoas apreciadas em Espanha e outros sítios".
"Em Espanha e em outros sítios não são pessoas apreciadas ou que as pessoas gostem muito. Conheço bem o Cristiano, é companheiro na seleção e é muito boa pessoa e um grande jogador. Sabemos que pode resolver um jogo e temos que estar preparados. Quanto a Mourinho, os títulos falam por ele. É um grande treinador", manifestou na roda de imprensa.
O internacional luso afirmou que o plantel deve estar "preparado para sofrer" frente a um rival que conta com os melhores jogadores do mundo". Mas nada é impossível e queremos dar uma alegria aos adeptos, vamos tentar fazer mais que eles, correr mais e desde o primeiro minuto porque assim temos mais possibilidades".
"Há que estar concentrados e dar mais do que demos nos outros jogos. O treinador disse-nos para estarmos tranquilos, unidos e mais juntos e defender mais, ser solidários, estar concentrados, dar um pouco mais e sair ao contra-ataque".
Pizzi apoiou-se em outras equipas que estavam em zona de rebaixamento da classificação como o Granada que conseguiu iniciar a reviravolta com uma vitória contra os brancos, algo que aspira na Liga BBVA.
"Outras equipas já responderam contra o Real Madrid como o Granada e nós temos que nos mentalizar de que é possível", indicou o médio que também vê a "possibilidade da permanência", porque o Deportivo não está "morto".
Uma vitória frente ao Real Madrid poderia ajudar o Atlético de Madrid, a equipa a que pertence, a consolidar o seu segundo lugar na Liga, mas nem Pizzi nem o seu companheiro Silvio Azevedo distraem-se com esse pensamento.
"Silvio e eu temos contrato com o Atlético mas neste momento não pensamos nisso. Estamos no Depor e queremos sair desta situação complicada. Não estamos pensando em ajudar o Atlético, mas se ganharmos está claro que os favorecemos".
O médio do Deportivo agradeceu que com a entrada do clube em falência e com o levantamentos de vários embargos pelo tribunal lhes permitiu receber o pagamento de Janeiro depois de vários meses sem ele.
"Quando não ganhas é uma situação complicada. Ninguém gosta de trabalhar e no final do mês não ter nada na conta, mas nós confiamos numa grande equipa que tem muita história e temos que nos concentrar a fazer o nosso trabalho", disse.
Fonte: Marca
Traduzido por: Pizzi Fernandes Fãs
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